terça-feira, 1 de março de 2011

II REINADO BRASILEIRO - 3ª ANO ENSINO MÉDIO

Para as turmas 3000 estou colocando o texto da nossa aula em Power Point, sobre o II Reinado, no caso da turma 3002, estes itens resumem o texto já dado. Aproveitem, vamos abrir uma discussão em sala sobre a crise do Império e como se deu a Proclamação da República.




BRASIL IMPÉRIO – 1822 – 1889



• 1822 – 1831 D. Pedro I (Imperador)


• 1881 D. Pedro I abdica do trono do Brasil.


• 1881 – 1840 Período Regencial


• 1840 Com o Golpe da Maioridade, D. Pedro II assume com apenas 14.



II REINADO



A) POLÍTICA INTERNA

• 3 fases:

– Consolidação (1840 – 1850):

– Conciliação (1850 – 1870):

– Crise (1870 – 1889):

• 2 correntes políticas:

– Liberais: profissionais liberais urbanos, latifundiários ligados a produção para o mercado interno (áreas mais novas).

– Conservadores: grandes comerciantes, latifundiários ligados ao mercado externo, burocracia estatal.

– Sem divergências ideológicas, disputavam o poder mas convergiam para a conciliação. Ambos representavam elites econômicas.



• Parlamentarismo às avessas:

– Poder legislativo subordinado ao executivo.

– Imperador = peça central nas decisões.

Liberais e Conservadores manipulados por D. Pedro II, cientes de que precisavam de sua proteção.

Charge da época: D. Pedro II equilibrando os políticos de um lado os Liberais e do outro os Conservadores.



B) A Guerra do Paraguai (1865 – 1870):


– Maior conflito armado da América Latina.

– Antecedentes:

 PARAGUAI: sem dívida externa, sem analfabetismo, miséria ou escravidão, com indústrias, estradas de ferro, universidades, telégrafo, exército desenvolvido, governado ditatorialmente por Solano López.

– Causas:

PARAGUAI sem saída para o mar (anexações no BRASIL e ARGENTINA).

“Mau exemplo” – oposição inglesa ao projeto paraguaio.

Rompimento de relações diplomáticas com o BRASIL (represália a invasão do URUGUAI e deposição de Aguirre).

Invasão paraguaia ao MT e ARG (1865).

Resultado para o Brasil:

BRASIL: endividamento, fortalecimento político do exército, crise do escravismo e do Império.

INGLATERRA: afirmação de interesses econômicos na região.



C) ECONOMIA:

• Café: principal produto.

– Mercado externo (EUA/EUROPA).

– Alto valor.

– Solo (“terra roxa”) e clima favoráveis.

– Região Sudeste.

– Desenvolvimento dos transportes (estradas de ferro, portos).

– Desenvolvimento de comunicações (telégrafo, telefone).

– Desenvolvimento de atividades urbanas paralelas (comércio, bancos, indústrias)

O LAVRADOR DE CAFÉ - CÂNDIDO PORTINARI



 CAFÉ ECONOMIA
  • LATIFUNDIÁRIA
  • ESCRAVISTA
  • MONOCULTOURA
  • DE EXPORTAÇÃO
– Vale do Paraíba (RJ – SP): 1ª zona de cultivo. Início no final do século XVIII. Latifúndio escravista tradicional, sem inovações técnicas. Principal até aproximadamente 1860-70.


– Oeste paulista: 2ª zona de cultivo. Início aproximadamente a partir de 1850. Tecnologicamente mais avançado. Introdução do trabalho de imigrantes paralelamente ao escravismo. “Terra Roxa”.



Expansão do café para o Oeste Paulista


´Cidades Do Rio DeJaneiro produtoras de café

C) A imigração:


– Superação da crise do escravismo.

– Mito do “embranquecimento”.

– Necessidade de mão-de-obra (cafeicultura – sudeste).

– Ocupação e defesa (região sul).

– Crise econômica e social em países europeus.

– Os sistemas de imigração nos cafezais:


D) A crise do escravismo:


– Oposição inglesa (Bill Aberdeen – 1845).

– Lei Eusébio de Queirós (1850).

 Fim do tráfico de escravos.

 Tráfico interprovincial (NE – SE).

 Aumento do valor dos escravos.


ATENÇÃO – Observe os números abaixo: desde a década de 1820, que os imigrantes chegam ao Brasil, ao mesmo tempo em que o número de escravos vão decrescendo.


– Movimento abolicionista:
  • intelectuais,
  • camadas médias urbanas,
  • setores do exército.
– Radicalização do movimento abolicionista – caifazes.
– Prolongamento da escravidão por meio de leis inócuas:

Lei do Ventre Livre (1871).

Lei dos Sexagenários ou Saraiva-Cotegipe (1885).

Lei Áurea (1888):

Fim da escravidão sem indenizações.

Marginalização de negros.

Crise política do império.


A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de 1870):

A questão religiosa:

– Igreja atrelada ao Estado (Constituição de 1824).

 Padroado e Beneplácito.

– 1864 – Bula Syllabus (Papa Pio IX): maçons expulsos dos quadros da Igreja.

– D. Pedro II proíbe tal determinação no Brasil

– Igreja deixa de prestar apoio ao Imperador.

• Questão militar:

– Exército desprestigiado pelo governo: baixos soldos, pouca aparelhagem e investimentos.

– Exército fortalecido nacionalmente após a Guerra do Paraguai.

– Punições do governo a oficiais que manifestavam-se politicamente.

 Sena Madureira, Cunha Matos.

– Penetração de idéias abolicionistas e republicanas positivistas nos quadros do exército associam o Império ao atraso institucional e tecnológico do país.

• Questão Republicana:

– 1870: Manifesto Republicano (RJ) – dissidência radical do Partido Liberal.

– 1873: Fundação do PRP (Partido Republicano Paulista), vinculado a importantes cafeicultores do Estado.

– Descompasso entre poderio econômico dos cafeicultores do Oeste Paulista e sua pequena participação política.

– Abolicionismo em contradição com o escravismo defendido por velhas elites aristocráticas cariocas.

– Idéia do Federalismo – maior autonomia estadual.

– Apoio de classes médias urbanas, também pouco representadas pelo governo imperial.

Questão Abolicionista:

– Abolição da Escravidão (1888) retira do governo imperial sua última base de sustentação: aristocracia tradicional.

– Império é atacado por todos os setores, sendo associado ao atraso e decadência.

A Proclamação da República (15/11/1889):

– 1888 – D. Pedro II tenta implementar reformas políticas inspiradas no republicanismo através de Visconde de Ouro Preto:

 Autonomia provincial, liberdade de culto e ensino, senado temporário, facilidades de crédito...

– Reformas negadas pelo parlamento que é dissolvido pelo imperador.

– Republicanos espalham boatos de supostas prisões de líderes militares.

– Marechal Deodoro da Fonseca lidera rebelião que depõe D. Pedro II.

Esse texto foi retirado da Internet e adapatado para a nossa aula, qualquer interesse é só ir direto ao site http://pt.scribd.com/doc/20613135/br-imperio-II-reinado-PF .
Abraços

Profª Gilcleia Ramos Calixto





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