BRASIL IMPÉRIO – 1822 – 1889
• 1822 – 1831 D. Pedro I (Imperador)
• 1881 D. Pedro I abdica do trono do Brasil.
• 1881 – 1840 Período Regencial
• 1840 Com o Golpe da Maioridade, D. Pedro II assume com apenas 14.
II REINADO
A) POLÍTICA INTERNA
• 3 fases:
– Consolidação (1840 – 1850):
– Conciliação (1850 – 1870):
– Crise (1870 – 1889):
• 2 correntes políticas:
– Liberais: profissionais liberais urbanos, latifundiários ligados a produção para o mercado interno (áreas mais novas).
– Conservadores: grandes comerciantes, latifundiários ligados ao mercado externo, burocracia estatal.
– Sem divergências ideológicas, disputavam o poder mas convergiam para a conciliação. Ambos representavam elites econômicas.
• Parlamentarismo às avessas:
– Poder legislativo subordinado ao executivo.
– Imperador = peça central nas decisões.
Liberais e Conservadores manipulados por D. Pedro II, cientes de que precisavam de sua proteção.
Charge da época: D. Pedro II equilibrando os políticos de um lado os Liberais e do outro os Conservadores. |
– Maior conflito armado da América Latina.
– Antecedentes:
PARAGUAI: sem dívida externa, sem analfabetismo, miséria ou escravidão, com indústrias, estradas de ferro, universidades, telégrafo, exército desenvolvido, governado ditatorialmente por Solano López.
– Causas:
PARAGUAI sem saída para o mar (anexações no BRASIL e ARGENTINA).
“Mau exemplo” – oposição inglesa ao projeto paraguaio.
Rompimento de relações diplomáticas com o BRASIL (represália a invasão do URUGUAI e deposição de Aguirre).
Invasão paraguaia ao MT e ARG (1865).
Resultado para o Brasil:
BRASIL: endividamento, fortalecimento político do exército, crise do escravismo e do Império.
INGLATERRA: afirmação de interesses econômicos na região.
C) ECONOMIA:
• Café: principal produto.
– Mercado externo (EUA/EUROPA).
– Alto valor.
– Solo (“terra roxa”) e clima favoráveis.
– Região Sudeste.
– Desenvolvimento dos transportes (estradas de ferro, portos).
– Desenvolvimento de comunicações (telégrafo, telefone).
– Desenvolvimento de atividades urbanas paralelas (comércio, bancos, indústrias)
O LAVRADOR DE CAFÉ - CÂNDIDO PORTINARI |
CAFÉ ECONOMIA
- LATIFUNDIÁRIA
- ESCRAVISTA
- MONOCULTOURA
- DE EXPORTAÇÃO
– Oeste paulista: 2ª zona de cultivo. Início aproximadamente a partir de 1850. Tecnologicamente mais avançado. Introdução do trabalho de imigrantes paralelamente ao escravismo. “Terra Roxa”.
Expansão do café para o Oeste Paulista |
´Cidades Do Rio DeJaneiro produtoras de café |
C) A imigração:
– Superação da crise do escravismo.
– Mito do “embranquecimento”.
– Necessidade de mão-de-obra (cafeicultura – sudeste).
– Ocupação e defesa (região sul).
– Crise econômica e social em países europeus.
– Os sistemas de imigração nos cafezais:
D) A crise do escravismo:
– Oposição inglesa (Bill Aberdeen – 1845).
– Lei Eusébio de Queirós (1850).
Fim do tráfico de escravos.
Tráfico interprovincial (NE – SE).
Aumento do valor dos escravos.
ATENÇÃO – Observe os números abaixo: desde a década de 1820, que os imigrantes chegam ao Brasil, ao mesmo tempo em que o número de escravos vão decrescendo.
– Movimento abolicionista:
- intelectuais,
- camadas médias urbanas,
- setores do exército.
– Prolongamento da escravidão por meio de leis inócuas:
Lei do Ventre Livre (1871).
Lei dos Sexagenários ou Saraiva-Cotegipe (1885).
– Lei Áurea (1888):
Fim da escravidão sem indenizações.
Marginalização de negros.
Crise política do império.
A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de 1870):
• A questão religiosa:
– Igreja atrelada ao Estado (Constituição de 1824).
Padroado e Beneplácito.
– 1864 – Bula Syllabus (Papa Pio IX): maçons expulsos dos quadros da Igreja.
– D. Pedro II proíbe tal determinação no Brasil
– Igreja deixa de prestar apoio ao Imperador.
• Questão militar:
– Exército desprestigiado pelo governo: baixos soldos, pouca aparelhagem e investimentos.
– Exército fortalecido nacionalmente após a Guerra do Paraguai.
– Punições do governo a oficiais que manifestavam-se politicamente.
Sena Madureira, Cunha Matos.
– Penetração de idéias abolicionistas e republicanas positivistas nos quadros do exército associam o Império ao atraso institucional e tecnológico do país.
• Questão Republicana:
– 1870: Manifesto Republicano (RJ) – dissidência radical do Partido Liberal.
– 1873: Fundação do PRP (Partido Republicano Paulista), vinculado a importantes cafeicultores do Estado.
– Descompasso entre poderio econômico dos cafeicultores do Oeste Paulista e sua pequena participação política.
– Abolicionismo em contradição com o escravismo defendido por velhas elites aristocráticas cariocas.
– Idéia do Federalismo – maior autonomia estadual.
– Apoio de classes médias urbanas, também pouco representadas pelo governo imperial.
Questão Abolicionista:
– Abolição da Escravidão (1888) retira do governo imperial sua última base de sustentação: aristocracia tradicional.
– Império é atacado por todos os setores, sendo associado ao atraso e decadência.
A Proclamação da República (15/11/1889):
– 1888 – D. Pedro II tenta implementar reformas políticas inspiradas no republicanismo através de Visconde de Ouro Preto:
Autonomia provincial, liberdade de culto e ensino, senado temporário, facilidades de crédito...
– Reformas negadas pelo parlamento que é dissolvido pelo imperador.
– Republicanos espalham boatos de supostas prisões de líderes militares.
– Marechal Deodoro da Fonseca lidera rebelião que depõe D. Pedro II.
Esse texto foi retirado da Internet e adapatado para a nossa aula, qualquer interesse é só ir direto ao site http://pt.scribd.com/doc/20613135/br-imperio-II-reinado-PF .
Abraços
Profª Gilcleia Ramos Calixto
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